terça-feira, 4 de maio de 2010

Diabetes Gestacional...


Poisé, eu tenho...
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Ela me pegou no último trimestre da gestação. Claro que foi uma surpresa muito desagradável, fiquei com medo, mas medo por meu filho, medo de como isso poderia afetá-lo, quais seriam os riscos e as consequências... mas fui orientada e ví que não era assim um bicho de sete cabeças desde que eu iniciasse já o tratamento, que consistia em dieta eliminando de vez açúcares e carboidratos e criasse uma rotina diária de exercícios físicos. Foi isso que fiz.
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Esse diagnóstico me foi apresentado há quase um mês e novos exames revelaram que o nível de açúcar em meu sangue agora está ok. Graças à Deus! Mas, ainda assim devo continuar com a dieta e os exercícios. A diabetes Gestacional irá desaparecer com o final da gravidez o que de certa forma é um alívio.
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Vou postar aqui um texto que esclarece um pouquinho sobre isso.
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Diabetes Gestacional significa que durante a gravidez a futura mãe começa a apresentar elevadas taxas de glicose (açúcar) no sangue. Uma vez tenha aparecido, o diabetes gestacional dura até o final da gravidez. Ele afeta até 14 por cento de todas as mulheres grávidas em todo o mundo.
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Como os outros tipos de diabetes, em conseqüência do Diabetes Gestacional, o açúcar (glicose) excedente na circulação sangüínea não pode ser passado de forma eficaz para as células do corpo, como por exemplo as células musculares que normalmente usam açúcar como combustível para funcionar. O hormônio insulina ajuda a transportar o açúcar da circulação sangüínea para dentro das células. No Diabetes Gestacional, o corpo não responde bem à ação da insulina, a menos que a insulina possa ser produzida ou possa ser suprida em maiores quantidades. Na maioria das mulheres, o problema se resolve quando a gravidez termina, mas as mulheres que tiveram Diabetes Gestacional têm maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2 com o passar do tempo.
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O Diabetes acontece durante a gravidez porque certos hormônios produzidos durante a gravidez (por exemplo o GH - hormônio do crescimento) fazem com que o corpo fique resistente aos efeitos da insulina. Estes hormônios são essenciais a uma gravidez saudável e ao feto, mas eles podem bloquear parcialmente a ação de insulina. Na maioria das mulheres, o pâncreas reage a esta situação produzindo insulina adicional o bastante para superar a resistência à insulina. Em mulheres com Diabetes Gestacional, a insulina extra não é produzida o suficiente e o açúcar não pode ser processado corretamente pelo corpo. Dessa forma a glicose se acumula na circulação sangüínea.
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À medida que o feto cresce, maiores quantidades dos hormônios que interferem com a insulina são produzidas. Por isto, o Diabetes Gestacional normalmente começa no último trimestre de gravidez. No parto, os hormônios do corpo rapidamente voltam aos níveis pré-gravidez. Tipicamente, o pâncreas está apto a produzir insulina o suficiente, novamente, e os níveis de glicose no sangue retornam ao normal.
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O Diabetes Gestacional normalmente é diagnosticado durante a o exame de rotina do tratamento pré-natal. Numa gravidez normal, os níveis de glicose estão aproximadamente 20% abaixo do que é visto em mulheres que não estão grávidas porque o feto em desenvolvimento absorve uma parte da glicose do sangue da mãe. O Diabetes é evidente se os níveis de açúcar no sangue forem mais altos que o esperado para a gravidez.
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Para a mulher que é está acima do peso, que tem uma história familiar de diabetes ou tem sintomas que sugerem o diabetes, é recomendável fazer o teste de tolerância à glicose já na primeira visita pré-natal. A maioria das mulheres que não se enquadram nesta categoria devem fazer o teste entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.
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Normalmente o Diabetes Gestacional não pode ser prevenido. Porém, mulheres que estão acima do peso durante a gravidez têm um risco mais alto da doença, e o controle cuidadoso do peso antes da gravidez pode reduzir esse risco. Não são recomendadas dietas com muito baixa caloria durante a gravidez porque a nutrição adequada é importante para o feto.
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Complicações do Diabetes Gestacional podem ser prevenidas controlando cuidadosamente o açúcar no sangue e ser freqüentemente vista pelo obstetra ao longo de sua gravidez nas consultas pré-natais.
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Depois da gravidez, você pode reduzir o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Exercícios regulares e uma dieta de baixas calorias têm se mostrado eficazes para reduzir o risco de diabetes em pessoas que têm risco alto para o diabetes. O medicamento Metformin (Glicofage) pode ajudar a prevenir o diabetes em mulheres que elevaram um pouco os níveis de glicose no sangue fora da gravidez, mas que não têm níveis altos o bastante para serem rotuladas de diabéticas.
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Algumas mulheres grávidas podem persistir com a glicose no sangue em níveis saudáveis somente com dieta. Isto requer consulta a um nutricionista para montar um plano de dieta e o monitoramento dos níveis de glicose no sangue.
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Se a dieta não controlar adequadamente a glicose no sangue, o médico irá prescrever insulina. Comprimidos para abaixar o açúcar no sangue não são aprovados para uso em mulheres grávidas por causa dos possíveis efeitos adversos ao feto, embora um medicamento oral (ex. Metformin) seja usado em alguns países. A Insulina é usada durante a gravidez para tratar muitas mulheres com Diabetes Tipo 1 (dependente de insulina) e o Diabetes Gestacional e parece não oferecer nenhum risco ao feto quando os níveis de açúcar no sangue são monitorados de perto.
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O Diabetes Gestacional pode oferecer alguns riscos e problemas potenciais ao feto em desenvolvimento. Ao contrário do Diabetes Tipo 1, ele raramente causa problemas congênitos (ao nascimento) sérios porque na maioria dos casos ele não aparece antes do último trimestre de gravidez. Porém, um feto que normalmente se desenvolveu numa mãe com diabetes gestacional pode ter complicações durante o parto porque ele pode ser maior que o normal (chamado macrossômico) como resultado da exposição excessiva à glicose. Níveis de açúcar no sangue administrados de forma insuficiente podem aumentar as chances de morte fetal antes do parto. O parto pode ser mais difícil, e a necessidade de parto Cesárea é mais freqüente. Se o trabalho de parto natural não aconteceu antes de 38 semanas de gravidez, o obstetra aconselhará induzir o trabalho de parto ou marcará a cirurgia para evitar problemas com o feto macrossômico.
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As complicações também podem afetar o bebê depois do nascimento. Antes do parto, o feto produz quantidades abundantes de insulina enquanto está exposto aos níveis elevados de açúcar da mãe. Depois do parto, antes de sua própria produção de insulina e o bebê ter condições de se ajustar, baixo níveis de açúcar no sangue podem acontecer temporariamente (hipoglicemia pós-natal). Se a paciente tiver Diabetes Gestacional, o açúcar do sangue de seu bebê deve ser medido freqüentemente depois do nascimento. Glicose endovenosa pode ser necessária para manter o açúcar no sangue do bebê em níveis normais. Outros desequilíbrios químicos também podem acontecer temporariamente, sendo necessário monitorar o cálcio e a contagem de glóbulos vermelhos do bebê.
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Na maioria das vezes, o Diabetes Gestacional é autolimitante. Em mais de três-quartos das mulheres que desenvolvem Diabetes Gestacional, os níveis de glicose no sangue voltam ao normal no final da gravidez. Porém, o pâncreas “já deu o recado” que não poderá produzir insulina em excesso quando houver necessidade aumentada no corpo. Mulheres que tiveram Diabetes Gestacional têm um risco aumentado de desenvolver diabetes gestacional novamente em gravidezes futuras. Elas também terão depois da gravidez um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2, devendo medir seu açúcar no sangue regularmente, até mesmo depois que a gravidez terminou.
Fonte
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See you...
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