quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Madame Tussaud's


To toda enrolada aqui, cansada e com pouco tempo disponível para postar, para visitar a vizinhança "bloguística", pra comer direito, cortar meus cabelos, fazer minhas unhas etc. e tal... Tá difícil atualizar o blog.
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Mas, agora a pouco, lembrei-me de uma visita que fiz (turistando...rs) ao museu de cêra, Madame Tussaud's. Tirei algumas fotos que vou postar aqui. Outras eu peguei pela net mesmo...
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Este museu é uma das maiores atrações turísticas de Londres. Talvez pelo fato de ter também, um quê de parque temático, de você poder visitar descontraídamente, poder filmar, tocar nas estátuas, abraçar até, se quiser... as pessoas ficam muito impressionadas com a semelhança quase perfeita das estátuas (salvo raras excessões, como Pelé e Airton Senna... que foram esculpidos tendo uma foto como modelo...), a alegria boba de tirar fotos ao lado de seu ídolo, de personalidades históricas... fazer poses já pensando: esta vai pro orkut...rs. Também conta a favor, o fato de dentro do museu, ter um passeio (opcional, mas ja incluído no pacote) pelos porões escuros, onde ficam as estátuas de serial killers famosos, por trás de grades sombrias... esculturas que mostram os métodos de tortura antigos... as pessoas que se escondem pelas paredes, buracos, e onde mais der, pra nos surpreender e arrancar de nós, gritos histéricos... e também, porque no final do passeio, a gente entra em pequenos carrinhos, de dois lugares, tipo os de montanha russa. Ou melhor, são de montanha russa mesmo e o trajeto pelos trilhos, tem curvas e descidas... mas o mais interessante é que durante este passeio final, é contada a estória da cidade de Londres, seus fatos históricos mais marcantes como as guerras, as mortes, o incêndio... é como se fosse um teatro móvel, onde um narrador vai contando tudo tim-tim, por tim-tim. Ah! E logo que a gente entra no museu, levamos um susto danado! Somos surpreendidos por uma grande tela, com imgem de paparazzos, com máquinas fotográficas disparando fotos, flashes por todos os lados... nosso momento celebridade...hahahahaaa...
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E pra fechar, quando estamos prestes a sair, nos vemos em fotos enormes, com caras e poses engraçadas... são fotos tiradas durante este passeio que acabei de falar. E é claro, são pra vender... a minha ficou lá. Não animei a pagar não...rs
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Antes das fotos, vamos à estorinha do Madame Tussaud's, que eu acho muito interessante, principalmente por conta da época onde tudo isso teve início. Acho fascinante! Peguei do
Burburinho.
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Marie Grosholtz nasceu em Strasbourg, França, em 1761. Seu pai, um soldado que lutou na Guerra dos Sete Anos (Grã-Bretanha e Prússia contra Áustria, França e Rússia) faleceu dois meses antes do nascimento da filha. Durante os primeiros cinco anos de vida, Marie viveu em Berna com a sua mãe, que trabalhava como governanta na casa de Philipe Curtius, um médico com extrema habilidade em esculpir em cera partes anatômicas do corpo humano. Quando o doutor Curtius mudou-se para Paris, levou consigo Marie e sua mãe, introduzindo-as a um mundo criativo e politicamente fascinante. O médico ensinou a Marie as técnicas de modelagem em cera. E rapidamente lhe foi permitido modelar personalidades da época como François Voltaire e o americano Benjamim Franklin. A exposição do doutor Curtius era tão famosa que passou a ser financiada pela Família Real Francesa. Tão logo o talento e a habilidade de Marie tornaram-se conhecidos ela foi convidada - aos dezenove anos - a ser tutora da irmã do Rei Luis XVI.
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A vida no Palácio de Versalhes era bem diferente da que levara até então e por apenas nove anos ela viveu nas dependências de Versalhes. Em 1789, o doutor Curtius chamou-a de volta a Paris. A capital era o centro caótico da sangrenta Revolução Francesa. Marie e sua mãe foram presas e compartilharam a mesma cela de Josephine de Beauhamais, que mais tarde viria a desposar Napoleão Bonaparte. Entretanto, Marie foi encarregada de preparar máscaras de cera utilizando como molde as cabeças dos prisioneiros que haviam sido guilhotinados. Entre estes figuravam Maria Antonieta, Luis XVI e Jean Paul Marat (o filósofo revolucionário morto por Charlotte Corday).
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Em 1794, o doutor Curtius faleceu e deixou para Marie toda sua coleção de cera. No ano seguinte Marie casou-se com um engenheiro francês chamado François Tussaud, com quem teve uma filha (falecida prematuramente) e dois filhos. A França continuava a sofrer após a Revolução e para que a exposição de cera de Marie sobrevivesse era necessário uma decisão muito difícil. Assim, ela deixou o país e excursionou pelas Ilhas Britânicas levando seus moldes de cera e seu filho mais velho. E ela jamais veria seu marido ou a França novamente. Marie passou mais de 33 anos exibindo sua crescente coleção para uma multidão de espectadores curiosa e intrigada. Enquanto isso, seu filho mais velho, Joseph, tomava gosto pelo ofício da mãe, enquanto Francis, o mais novo, ficara em Paris cuidando da avó, após a morte de seu pai. Quando, em 1826, a senhor Grosholtz morreu, Francis viajou para a Inglaterra para juntar-se ao que restava da família Tussaud.
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Marie Tussaud superou, ainda, uma vasta gama de desastres. Em 1822 o navio que carregava a exibição que excursionava pela Irlanda naufragou. Porém, a maioria das peças foi salva. Semana a semana, as figuras de Lord Byron, dos assassinos Burke e Hare, do Rei George IV, da princesa Carolina de Brunswick, de Shakespeare, e de muitos outros eram constantemente embaladas e desembaladas para serem admiradas pelo público. Nos tempos em que não havia televisão, rádio ou cinema, as figuras de Madame Tussaud eram uma sensação. As viagens terminaram em 1835 quando finalmente a coleção de Marie Tussaud se estabeleceu em Londres, próximo ao local onde hoje se encontra o Madame Tussaud's Museum.
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Ela coninuou a esculpir até um tempo próximo à sua morte, inclusive nessa época, ela dedicou-se a esculpir a sua própria estátua. E em 1850, aos 89 anos, Marie faleceu, ficando a cargo dos filhos, expandir a exposição.
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Mas em 1925 ocorreu outro desastre, um incêndio, que destruiu relíqueas da era napoleônica e derreteu figuras (que não tinham como ser substituídas) como por exemplo, Robespierre e Marat. Despois foi tudo reconstruído e o museu ganhou um cinema e um restaurante. Mas, já na Segunda Guerra Mundial, o museu foi mais uma vez destruído, por um ataque o que acarretou a perda de cerca de 352 modelos de cera e a destruição do cinema. Em 1993, aconteceu mais uma reforma e incluiu-se, dentre outras coisas o passeio pela tragetória histórica, de que falei no início do post.
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Pois então, eu falei de postar fotos e tals, mas não sei porque, meu pc está lentíssimo e as fotos são grandes, ta demorando demais! Deixo então, um vídeo e numa outra vez, posto as fotos, ok!?
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E ainda... o Madame Tussaud's existe não apenas em Londres, mas também em Nova york, Amsterdan, e outros cantos mais...
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See you...
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