terça-feira, 2 de setembro de 2008

Poderosas Pin-ups!

Gosto de imagens, fotografia, desenhos... ate faco alguns rabiscos, coisa simples. Curto muito desenhar temas infantis, ate ja trabalhei com ornamentacao de festas infantis e tals, com toda a parte decorativa feita por mim. Gosto realmente disso! So nao me pessam pra desenhar nada no pc, sequer tratar uma imagem eu sei, sou uma negacao. Mas, no desenho a mao livre eu ate que levo jeito. Da pro gasto... hahahahaaa...
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. Betty Grable
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E esse meu gosto pelo desenho me despertou para um segmento de imagens que acho bonito e interessante, sao as Pin-ups. Imagens de mulheres bonitas, glamourosas e em situacoes que, juntamente com seu vestuario, as deixam muito sexy e atraentes.
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Segundo o Wikipedia, Uma pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de pornografia. Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por imitação a estas fotos. O termo foi documentado pela primeira vez em ingles em 1941; contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos até a década de 1890.
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Na decada de quarenta as Pin-ups viraram febre, elas eram encontradas em jornais, revistas, cartoes postais e calendarios. Inclusive tiveram o nome inspiradas por conta deste ultimo, porque os calendarios eram feitos para ficarem pendurados, termo que significa pin up, em ingles. Como elas eram sussesso total, posters comecaram a surgir no mercado, eram as “pin-ups girls”.
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Andei lendo por ai e achei por bem, reproduzir partes do que encontrei, pois ta tudo bem explanado e interessante. Portanto, a partir de agora, escrevo o que sei e tambem reproduzo oque li por ai, sobre as pin-ups. No final do post, darei os devidos creditos aos autores.
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As pin-ups povoavam as mentes masculinas, eram a imagem idealizada por eles de uma mulher bonita, atraente e porque nao dizer, "quente". Muitas atrizes foram "transformadas" em pin-ups, para deleite da rapaziada e dentre as mais populares estavam a Marylin Monroe e a Betty Grable (foto no inicio do post).
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A pin-up mais célebre do século 20, Marilyn Monroe, contribuiu de maneira considerável para impor o clichê da boneca loira, passiva e inocente, à espera do bem-querer do homem.
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Mas a imagem da pin-up variava... cada época, fabricou uma pin-up que corresponde às suas próprias aspirações: ora uma deusa agressiva e conquistadora, ora um objeto sexual descerebrado.
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Bom, uma coisa sobre elas que eu nao sabia e que elas eram conhecidas tambem, pela expressão "cheesecake", ou seja, bolo de queijo.
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Nas imagens as meninas raramente aparecem nuas, mais insinua do que mostra de fato. Faz o genero pudico.
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Em 1887, a "Life", revista americana vê surgir o primeiro grande fenômeno pin-up: a “Gibson Girl”. Desenhada por Charles Dana Gibson, ela é burguesa, chique e está… vestida! Mesmo se os trajes de banho que descem até os joelhos, parecem ser claramente ousados. Enquanto as sufragistas, nas ruas, são alvos de vaias, que os jornais populares zombam da “New Woman” que pretende trabalhar e ser independente, Gibson impõe esta nova mulher como um ideal romântico.
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Com um belo corte de cabelo; bem arrumada, ativa e segura de si, a Gibson Girl seduz os homens com o seu charme, e as mulheres com as suas roupas na moda. Em 1903, Gibson é o ilustrador o mais bem pago do país.
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A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, com dois desenhistas que se tornaram clássicos do “cheesecake”: George Petty e Alberto Vargas, fazendo o sucesso da revista americana “Esquire”, com a "Petty girl".
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Enquanto a “Petty Girl” é uma ingênua charmosa, a “Varga Girl”, que lhe sucede, banca antes a mulher fatal. As duas têm em comum uma plástica totalmente irrealista (pernas desmedidas e cintura de abelha), e um sucesso avassalador. O primeiro calendário de “Varga Girls”, publicado em 1940, é um best-seller. E a pin-up vai conquistando seus títulos de respeitabilidade: as revistas generalistas(”Time”, “Look”, “Cosmopolitan”…) passam a aderir a esta nova arte popular, e pedem a artistas para criarem esboços das stars de cinema no estilo “cheesecake”.
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O intervalo entre as duas guerras mundiais vê surgirem dezenas de desenhistas de pin-up, mais ou menos inspirados: Gil Elvgren, o chefe da “escola maionese”, cria calendários inspirando-se em Norman Rockwell e assina propagandas para a Coca-Cola; Art Frahm faz do “oops-deixei-cair-minha-calcinha” sua cansativa assinatura; e Zoé Mozert, por sua vez, faz dela mesma o seu modelo.
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Ops! Deixei cair minha calcola... todas as suas Pin-ups perdem as calcolas em situacoes inusitadas...

Mas, para que a pin-up se torne a arte popular americana por excelência, vai ser preciso esperar até a Segunda Guerra mundial. Ela é então requisitada pelo exército para reforçar o moral dos GI’s: as “Varga Girls” passam a cobrir seus corpos nus com a bandeira estrelada, alistam-se como enfermeiras, trajam o uniforme da Navy…. De um símbolo sexual libertino, a pin-up é elevada à patente de “deusa guerreira” e acaba personificando a mulher americana - segura de si e audaciosa.
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As pin-ups mais célebres naqueles anos são a loira Betty Grable (imagem ao lado) e a ruiva Rita Hayworth. A primeira causa sérios estragos nos corações dos GI’s com uma foto na qual ela nem sequer mostra seus seios: de costas, trajando um maiô de uma só peça, ela desafia com insolência objetiva, com um sorriso travesso. Diz a lenda que ela acabou posando desse jeito para disfarçar uma gravidez nascente… Ela recebe dez mil cartas de fãs por semana, e esta foto serve de trampolim para a sua carreira de atriz.
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Os “tommies” britânicos também têm a sua pin-up: Jane, uma espiã de pouca roupa a serviço da Sua Majestade, é publicada em histórias em quadrinhos no “Daily Mirror”.
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Astuciosa, Jane nunca perde uma oportunidade para rasgar suas roupas - Ah! Esses danados fios de arame-farpado!… Ela é tão famosa que os soldados são autorizados a embarcar provas inéditas da série a bordo dos submarinos, de modo a não perder nenhum episódio.
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Enquanto os combates estão no auge, a pin-up exibe orgulhosamente sua glória e sua independência. Mas o fim da guerra, que vê se impor a pin-up fotografada, muda por completo as regras do jogo. “Os anos 50 são conservadores”, comenta Maria Suszek. “A mulher passa então a encarnar papéis mais tradicionais. É a era da ‘virgem eterna’ e do ‘avião loiro e ingênuo’”.
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Marilyn Monroe encarna este clichê com perfeição: em 1949, Norma Jean não passa de uma atriz sem um tostão que posa nua para o fotógrafo Tom Kelley. Mas quando é publicado o calendário “Golden Dreams”, ela já evoluiu bastante, e o estúdio a aconselha a negar que se trata dela. A jovem mulher opta antes por alertar os jornalistas e acaba sendo transformada em pouco tempo num símbolo sexual dos Estados Unidos. O ícone mítico e sorridente fará a sua glória, mas também causará a sua desgraça: é difícil impor-se como uma atriz séria quando você encarnou a loira descerebrada cujo vestido é levantado pelo vento (”Sete anos de reflexão”, 1955, de Billy Wilder).
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No decorrer dos anos, o mercado da pin-up se vê limitado às revistas para homens. Em 1953, uma nova revista, a “Playboy”, toma o lugar da “Esquire” (que se desinteressou de uma vez por todas da pin-up), e se especializa no “cheesecake”. A primeira “playmate” das páginas centrais é uma certa Marilyn Monroe. Por trás das suas reivindicações de liberação sexual, a revista faz da pin-up uma boneca sem personalidade. As poses são previsíveis, as fotos retocadas - as modelos são fotografadas no frio, para que as suas mamas fiquem arrebitadas. A pin-up da geração Playboy ou Pirelli - o calendário da marca de pneus nasce em 1964 - afastou-se do grande público.
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Poise... a Pin-up que conheceu a gloria, no passado (1930 - 1950), hoje tornou-se obsoleta. Mas ainda mingua, em algumas paginas dos jornais ingleses e em uma sessao especial da revista playboy e nos calendarios da Pirelli.
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Encontrei informacoes
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Veja mais Pin-ups, nesse site.

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See you...
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