Hoje o mal humor está Flórida! Será que foi o pé esquerdo que primeiro tocou o chão logo cedo, ao sair da cama? Quer dizer, nem tão cedo assim. Noite péssima, mal dormida, sono interrompido e acordar com o interfone “berrando” é dose! Misture isso à famosa TPM e terá um verdadeiro Coquetel Molotov prestes a explodir com a primeira coisinha insignificantemente irritante que pintar por essas bandas de cá...
Mas, parece que escrever me acalma um pouco, já estou, digamos, menos mal humorada, até troquei duas palavras cordiais com uma pessoa agora...
Mas, parece que escrever me acalma um pouco, já estou, digamos, menos mal humorada, até troquei duas palavras cordiais com uma pessoa agora...
Meu mal humor é perceptível aos olhos de quem me conhece...Fico circunspeta, de cara fechada, dou respostas monossilábicas e prefiro ficar sozinha, me isolar, ler, ver um filme, mesmo que já o tenha assistido, não me importo. Se o enredo me agradou, assisto de novo e de novo...Não no mesmo dia, né!?...rs...Ta aí, soltei agorra um sorriso meio de lado...Mas é um sorriso...Menos mal...
Deixemos o meu “probleminha” de lado...
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Ontem assisti ao filme “Volver” (Voltar) de Pedro Almodóvar. A-d-o-r-e-i! A protagonista, Penélope Cruz, está divina, dá um show de interpretação, eu arriscaria dizer que este foi o filme em que ela melhor atuou. A julgar pelos que eu assisti.
Três gerações de mulheres sobrevivem ao vento quente, ao fogo, à loucura, à superstição, e até mesmo à morte, à base de bondade, de mentiras e de uma vitalidade sem limites.
Almodóvar diz que suas lembranças de família, sua mãe, suas tias, serviram-lhe de inspiração para escrever a história. Um filme que envolve, família, segredos, traições, mentiras, força, amizade, incesto...Mas não é um filme pesado, é uma comédia dramática situada no universo feminino e as suas complexidades.
“Este filme marca o meu regresso mais profundo às raízes, é uma reconciliação com elas, o que me surpreendeu, porque nunca fui um militante das recordações. E é um regresso sobretudo à infância, porque a minha raiz mais profunda de todas é a minha mãe”. (Almodóvar).
Três gerações de mulheres sobrevivem ao vento quente, ao fogo, à loucura, à superstição, e até mesmo à morte, à base de bondade, de mentiras e de uma vitalidade sem limites.
Almodóvar diz que suas lembranças de família, sua mãe, suas tias, serviram-lhe de inspiração para escrever a história. Um filme que envolve, família, segredos, traições, mentiras, força, amizade, incesto...Mas não é um filme pesado, é uma comédia dramática situada no universo feminino e as suas complexidades.
“Este filme marca o meu regresso mais profundo às raízes, é uma reconciliação com elas, o que me surpreendeu, porque nunca fui um militante das recordações. E é um regresso sobretudo à infância, porque a minha raiz mais profunda de todas é a minha mãe”. (Almodóvar).
“Volver”, também é o nome de um tango composto e interpretado por Carlos Gardel, presente na trilha sonora. Nesta cena do filme, a Penélope Cruz “canta” Volver, valendo-se da voz de Estrella Morente. Um dos momentos emocionantes do filme...Vale a pena conferir o vídeo aqui!
"Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida...
Tengo miedo de las noches
que pobladas de recuerdos
encadenan mi soñar..."
Agora vou saindo de fininho...Vou dormir um pouco, quem sabe ao despertar, eu acorde uma outra pessoa...Sim, porque "essa" de hoje, não é uma das minhas favoritas...rs