segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O Amor Tem que MORRER pra Germinar...

Mas isso é só por hoje... é o meu luto...

“Drão, o amor da gente é como um grão... uma semente de ilusão... tem que morrer pra germinar... plantar n’algum lugar, ressuscitar no chão...”

Acho que é bem por aí...

Adoro essa música e hoje vi que de acordo com a situação, dá pra ter algumas impressões sobre esta frase. Ou seja, impressões diferentes, vindas da mesma pessoa, só que varia de acordo com o que estiver acontecendo no momento.

Dias atrás, ouvi essa música seguidas vezes e tinha uma opinião. Hoje minha opinião já se modificou... agora eu entendo que, o amor da gente é como um grão, tem que morrer pra germinar... ou seja, o amor está aí pra se viver o que há pra viver. Depois, quando não for mais útil ou satisfatório para um, ele simplesmente pega o grão e joga fora em algum lugar por aí... e esquece! Então, pra nossa surpresa, eis que aquele grão que foi jogado fora, e que também era nosso, brota. E ele costuma brotar nos locais mais inusitados: cantos de paredes, persianas de janelas, nos cantinhos menos prováveis e mais difíceis, lá está ele, o broto... a renovação, o início... novas possibilidades...

E assim é a minha percepção do amor, HOJE! Gorou! Morreu! Que descanse em paz! E que germine em algum lugar desse mundão, mas de forma que meus olhos, meus braços, meus lábios, minhas coxas, meu sexo o alcance e o desfrute com todo o gosto, amor, carinho e luxúria que tenho dentro de mim! Com a maior das intensidades, com entrega total! Até eu me fartar!

Me sinto leve...

É vida que segue...

Ah, a minha paixão:
joguei-a no poço
depois de lamber-lhe
a face - e os últimos
fios que sustentavam
a doce mentira.
.
(Vássia Silveira).
..

Explícito

No meu corpo de amante
ainda ardem os desejos
de eterna fêmea no cio
Minhas entranhas da santa
se abrem ao teu toque viril
calo tua boca com bobagens que te encantam...
deixo cair o vestido
aos meus pés de vadia
Dispo-me: sem-vergonha
exponho-te meus vãos naturais
e teu gozo principia
entre minhas grutas viscerais

(Sandra Regina de Souza)



Sim, deixei-me conduzir
e ficar: não pela verdade
dos espelhos
- mas porque resolvi deixar na porta,
ao sair,
um tapete de retalhos:
meus olhos no chão das tuas mentiras
.
(Vássia Silveira)
.

.

"Aceitei os meus erros, me reinventei e virei a página..."

Inté... com gosto de "passar bem"!

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