terça-feira, 13 de novembro de 2007

Morrendo aos pingados...


QUEM MORRE?
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Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
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Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
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Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
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Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
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Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os "iss" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorriso dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
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Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
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Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
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Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
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Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêncido de felicidade.
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Martha Medeiros
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Falou e disse Neruda!


Bandeira - Zeca Ba...

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Inté...

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