O mês de junho está findando e o dia de São João já passou... As coisas estão mudando rápido demais ou sou eu quem está ficando pra trás?Nesse ano, assim como tem acontecido de uns quatro anos pra cá, o dia de São João, passou batido pra mim. Só me lembrei da data, porque vi em alguns blogs. Lembro que num passado não tão distante, eu me divertia muito nessa data que era esperada com entusiasmo e ansiedade.
Fui criada em cidade do interior, do interior de Minas Gerais, onde as tradições juninas, natalinas e outras inas, eram cumpridas à risca, com muita diversão e comida boa! Já dancei muitas quadrilhas, soltei muito traque, bombinha de salão, já corri das cobrinhas, do “fosqueléti” (fósforo elétrico) inúmeras vezes, pois o dito só vinha em minha direção... Já dancei muito forró, tomei quentão e passei mal, comi muita canjica gostosa, assei milho na fogueira e até ganhei roupas novas muitas vezes. Sim, quando criança, em casa todos nós ganhávamos roupas novas no dia de São João, eita coisa boa!
Na véspera do São João, as vizinhas se juntavam para assar biscoitos, dentre eles, o famoso pão de queijo mineiro... Em quase toda casa do interior, havia um forno no quintal, que era aceso todos os anos, para assar os biscoitos e bolos do São João, o lombo e o pernil do natal.
Agora moro em “cidade grande”, mas sei que na minha terrinha as tradições estão “morrendo”... Não se acende mais fogueiras na porta de cada casa, pois estraga o asfalto. Não existe mais concurso de quadrilhas nas ruas, agora virou apenas um pequeno divertimento escolar, onde as mães estão mais preocupadas com o figurino dos filhos, principalmente, das filhas, ver quem tem o vestido “caipira” mais fashion do ano... Saudades...
É o “progresso” minha gente...
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Ontem assisti ao filme “Meninas”, dirigido pela Sandra Verneck (que também fez, Cazuza – O Tempo não Para). Ela acompanha durante um ano, a vida de quatro meninas das periferias do Rio de Janeiro, que engravidaram entre os 13 e os 15 anos. Gostei muito do filme, quer dizer, do documentário. Sandra Werneck mostra de maneira responsável como o controle de natalidade é importante. De todas as histórias, a que mais me sensibilizou foi a de Evelin, a menina de 13 anos...
Estimativas do IBGE revelam que uma em cada cinco gestantes no Brasil é adolescente. No ano passado foram mais de 628 mil meninas grávidas, também segundo o Instituto. Mostrar o que a gravidez precoce tem a ver com a estratificação social brasileira, as convicções religiosas e a erotização da infância é o foco do documentário “Meninas”.
Recomendo, vale à pena assistir.
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O que vocês acharam das sandálias da Íris?
Eu adorei o modelo e as cores! É confortável, bonita e prática...Inté...
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