Dia 11 de outubro completou 11 anos que o cantor e compositor Renato Russo foi para o plano superior... e, como fã apaixonada que sou, não poderia deixar esta data passar em branco. Gosto demais das músicas do Renato e o engraçado, ou estranho, sei lá, é que, quando estou down e ouço suas músicas, isso melhora meu humor. Pois é, parece que através de suas músicas, cantando junto, com o som bem alto, eu espanto a tristeza num instante... e de tristeza o Renato entendia bem... isso se refletiu na maioria das suas músicas, repletas de mensagens subliminares, principalmente no que se refere à sua homossexualidade...Renato Russo, antes de virar um símbolo do rock da década de 80, foi professor de inglês, tendo aprendido o idioma quando morou em Nova Iorque, dos sete aos dez anos. Aos treze anos, mudou-se para Brasília. Dos quinze aos dezessete, conviveu com uma rara doença óssea, a epifisiólise, que o manteve preso à cama e à cadeira de rodas. Nessa época, lia bastante e ouvia muita música, fatores estes que enraizaram-lhe o sonho de montar uma banda de rock.
Lindos, música e Clip de Strani Amori
Mesmo depois da sua morte, o líder da banda Legião Urbana permanece aclamado como mito do rock nacional. E ainda existem músicas inéditas escritas por ele, o que desperta a curiosidade da mídia e dos fãs. Mas Boa parte dos manuscritos continuarão inéditos, se depender do casal Manfredini, responsável pelo espólio do filho. No apartamento do Renato em Ipanema, no Rio, os pais guardam pequenas peças de teatro e letras inéditas. Os diários que escreveu até o fim da vida, em inglês, são intocados. “Enquanto vivermos e tivermos controle sobre as coisas de Júnior (seu nome era Renato Manfredini Júnior), ninguém mexe nos diários”, diz a mãe.
O jornalista Dapieve, que escreveu uma biografia de Renato, diz que a carência dele levou-o a se entregar ao álcool e às drogas.
”Ele tomava Cointreau em copo de requeijão em um só gole”..
Quando Renato morreu, aos 36 anos, foi noticiado que o seu filho Giuliano, era adotivo. A família reafirma a história contada por ele, de que tivera uma relação fugaz com Rafaela Bueno, uma fã carioca. Os pais da moça não apoiaram a gravidez. Na primeira semana de vida, Giuliano foi para as mãos da tia de Renato, Maria do Socorro, que morava na Ilha do Governador, na zona norte do Rio. Rafaela, a mãe de Giuliano morreu num acidente um ano depois. Na mesma época, o Renato mudou-se da Ilha – onde morou com os avós, a tia e Giuliano – e quis criar o menino em seu novo apartamento, em Ipanema. Os pais o convenceram a dar a guarda de Giuliano para eles e assim foi feito. O menino é criado pelos pais de Renato. Seus pais contam que ele era louco por crianças e que tinha um sonho de comprar uma casa e amparar crianças órfãs. Os amigos dizem que ele era muito generoso e que gostava de presenteá-los..
“Antes de um aniversário, ele fazia uma pesquisa minuciosa sobre o presente mais adequado. Na dúvida, comprava vários”, conta Denise, uma amiga. Ela admirava em Renato, sua capacidade de ir de um extremo a outro: “Ele podia se atirar ao chão num show para 10 mil pessoas e depois, em casa, mergulhar concentrado em sonetos de Shakespeare”.
"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito..."(Renato Russo)
“Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém...” (Renato Russo)
“Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo! São crianças como você, o que você vai ser quando você crescer...”(Renato Russo)
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há...” (Renato Russo)
Inté...
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