domingo, 8 de julho de 2007

Faz parte do meu show...

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Ontem teve uma farrinha na casa do meu irmão... Tudo muito bom, até ele dizer que foi ao show do Zeca Baleiro dias atrás... Como assim? Eu adoro o Zeca Baleiro e ninguém me avisou? Gente, passei batido, não é possível, ainda por cima era 0800, já que foi nas comemorações da Festa de Aniversário da Cidade, que por sinal, terminam hoje...

Ah, ele disse que pensou que eu soubesse, que a turma dele o chamou e foi tudo muito rápido... para me conformar um pouco, lembrei-me do show dos Engenheiros do Hawai, que até hoje está no top da minha lista de shows que pude ir... Sem noção de como foi bom! O cenário é o mesmo usado no DVD, o som limpíssimo e o Humberto impecavelmente tudodebom! Um gatão!

E o diferencial foi que a temporada de shows do Engenheiros, encerrou-se aqui em Moc, então o clima era todo especial... me surpreendi quando cheguei ao local do evento e deparei com milhares de pessoas que assim como eu, curtem os Engenheiros. Não imaginei que aqui no norte de Minas, o pessoal gostasse tanto de Pop Rock. Cheguei a conclusão, que o povo norte-mineiro é eclético, assim como eu, gosto de todos os ritmos (de mpb à sertanejo)... quer dizer, de quase todos, mas tenho os meus preferidos...

Não sei se com vocês acontece isso, mas quando o pessoal lá de casa e os amigos mais chegados, de longa data, se reúnem, depois de algumas cervejas geladas a conversa quase sempre descamba para o passado, lá pras bandas do “Ano da Fumaça”... Hahahahha... eu me arrisco a dizer que é sempre assim...

Na casa do meu irmão, fui lembrada das festas da época da adolescência, principalmente de uma que a turma organizava todos os anos, na fazenda Mocambo. Eita coisa boa! Era tanta gente, tanta farra, tantas alegrias... casais enciumados brigando, fazendo as pazes, outros se conhecendo, teve gente que acabou se casando com membros da farra anual do Mocambo, e já têm filhos... é muito legal recordar as coisas boas...

Lembrei-me saudosa, de D. Terezinha, a avó da minha amiga e Dona da fazenda, que ia com a gente todos os anos para ficar de olho na garotada... hahahaha... e ela fazia uma marcação cerrada, era muito engraçado... Se dava pela falta de alguém, lá ia Dona Terezinha procurar os desaparecidos perto de algum pé de laranja, goiaba, ou próximo ao resfriador de queijos... e num instante voltada com a encomenda...hahahaha... hoje ela não está mais entre nós, e as festas anuais do Mocambo acabaram com a notícia da sua grave doença... mas o que ficou foram as ótimas e deliciosas recordações do Mocambo, de D. Terezinha, dos amigos que não mais tenho contato, das famílias que se formaram em decorrência dessa confraternização... Muito bom!

Lembraram-me também, de uma vez que dei o troco bem dado para um ex-namorado (que depois virou marido, e, dois anos depois virou ex-marido...hahahaha), que me corneou na cara dura e que por conta disso, acabei indo curar as mágoas em Espinosa, na casa da minha irmã, justamente no carnaval... Diverti horrores e até me esqueci que havia saído sofrendo da minha terrinha... de tão esquecida, voltei de lá namorando um rapaz muitoooo bonito, aqueles homens “bão” de tudo....he...he... e, em uma festa eu cheguei com meu “novo namorado” a tiracolo, o que deixou meu ex mordido de raiva, resultando em um barraco... não comigo, ele falou poucas e boas pra minha irmã, mandou um recado pra mim... disse que não queria me ver nunca mais na sua frente, mas, um ano depois nos casamos... no dia da tal festa, ele saiu tão fulo que bateu o carro (ele não se machucou)... e logo a notícia se espalhou... futricos de cidade pequena... Já comentei aqui que eu morava em uma cidadezinha bem pequena, tipo, interior do interior.
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Minha cunhada começou a ficar brava quando meu irmão se lembrou de umas festas (nada demais) que andamos freqüentando, sem a presença dela, que na época, não podia sair de casa, pois o pai não deixava... mas depois ela relaxou e não ligou mais... Também, não tem porque ligar, meu irmão nunca foi de aprontar com ela, acho que por isso eles dão tão certo... acima de tudo, se respeitam.
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Ah, foram muitas recordações, como diria o Roberto Carlos, "são tantas emoções"... e o melhor é que são mesmo, são muitas! Não me arrependo de nada do que fiz até agora, só de não ter me divertido mais...hahahaha... até pelos momentos ruins eu tenho aprêsso, pois foi com eles que eu aprendi e ainda aprendo a me levantar, a dar a volta por cima, ou mesmo de ladinho...hahaha... eles me ajudam a crescer, evoluir, virar "gente grande"... são passinhos de tartaruga, mas eu chego lá...
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Bom, foram muitas risadas, muito assunto do passado vindo à tona, confissões, mais gargalhadas, fofoquinhas também, porque não!?... ontem botamos em prática a frase: a bebida entra, a verdade sai... e, como saiu...

Eu que não Amo Você... (Engenheiros)... Essa música é The bast! Vale a pena conferir o vídeo aqui!
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Eu que não fumo queria um cigarro
eu que não amo você
envelheci dez anos ou mais nesse último mês
senti saudade, vontade de voltar
fazer a coisa certa: aqui é meu lugar
mas, sabe como é difícil encontrar
a palavra certa, a hora certa de voltar
a porta aberta, a hora certa de chegar
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Eu que não fumo queria um cigarro
eu que não amo você
envelheci dez anos ou mais nesse último mês
eu que não bebo pedi um conhaque pra enfrentar o inverno
que entra pela porta que você deixou aberta ao sair
o certo é que eu dancei sem querer dançar
agora já nem sei qual é o meu lugar
Dia e noite sem parar eu procurei sem encontrar
a palavra certa, a hora certa de volta
a porta aberta, a hora certa de chegar...
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Eu que não fumo queria um cigarro
eu que não amo você
envelheci dez anos ou mais nesse último mês
eu que não bebo pedi um conhaque pra enfrentar o inverno
que entra pela porta que você deixou aberta ao sair...
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Bandeira... (Zeca Baleiro) Vale a pena conferir o vídeo aqui!

Eu não quero ver você cuspindo ódio

eu não quero ver você fumando ópio, pra sarar a dor...

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Inté....

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