segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Blogueiras na Playboy e Dicas da Matuta...

Vamos às últimas né!? A moda agora é fazer campanha pra blogueiras mostrarem seus dotes na Playboy... pois é...

As meninas que estão fazendo campanha pra posar nua na Playboy, estão levando tudo muito a sério, nada de brincadeira... parte da comunidade blogueira do Brasil quer mostrar seu poder e tentar convencer a revista a publicar um ensaio nu com uma das moças que participa do grupo. Diversas campanhas estão sendo veiculadas em inúmeros blogs pelo Brasil a fora.

Uma das meninas, a Luiza, está tendo o incentivo do namorado, inclusive, foi o próprio que iniciou esta campanha para que sua musa seja capa da Payboy.

Tem uma outra, a Madame Bela (foto ilustrando o post), que pelo que li, já é famosa no meio virtual. Ela própria lançou sua campanha. No seu blog ela relata suas experiências sexuais e se mostra em fotos pra lá de calientes. Por conta disso, tem muita gente dizendo que ela já mostrou quase tudo no seu blog e que não teria graça vê-la nas páginas da revista... Será?

Têm outras meninas na disputa. E pra serem escolhidas, as blogueiras pedem que seus fãs reproduzam as capas (que elas criaram, simulando a capa da Playboy) em seus blogs e mandem email pra revista.

Mas, uma blogueira já saiu na frente. Trata-se de Cris Zimermann, que não faz parte da campanha, e mesmo assim, dizem que ela foi convidada formalmente, pelo diretor da revista, Edson Aran, para posar nuazinha...
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Então blogueiras, alguém mais se habilita?...hehe
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Fonte: Terra
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Quem é frequente aqui no Matutando, já conhece a Mariza Lourenço, escritora talentosíssima, de quem eu "peguei" alguns textos e postei aqui... pra quem ainda não leu, leia e quem quiser reler, veja aqui. São estes: O Padre, O Trem, Do Amor ... aproveitem, são ótimos! Visitem o seu blog, lá tem muito mais. Ah, e comentem pessoal... o endereço está linkado aí, no nome dela.

Pois bem, agora a Mariza veio ao Matutando nos convidar para conhecermos a revista, Germina, da qual ela é uma das editoras. Está atualizadíssimo! Vamos lá dar uma conferida pessoal...

E, para dar uma mostra do que tem de bom por lá, um texto do Xico Sá.


Da Pontuação Amorosa


Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final.

Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: "Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar...".

Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro do amor. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente, SANGUE, SANGUE, SANGUE!!!

Sem reticências...

Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido a prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita.

O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!

O macho pode até sair para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no cigarro sem filtro da covardia e do desamor.

Mulher se acaba, mas diz na lata, sem mané-metáfora.

Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro.

O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada.

Nem aqui nem Suécia.

Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o "the end" sem pelo menos uma discussão calorosa.

Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava.

O mais frio, o mais "cool" dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.

O que não pode é sair por ai assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo.

O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente.

E vamos ficando por aqui, pois já derrapei na curva da auto-ajuda como uma Kombi velha na Serra do Mar... e já já descambarei, eu me conheço, para o mundo picareta de Paulo Coelho. Vade retro.


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E aí, gostaram?


Eu adorei!


Inté...


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